Lava Jato prende executivo por fraude em privatização

Um desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro prendeu na manhã desta quinta-feira o executivo Edson Menezes, ex-superintendente do banco Prosper e ex-presidente da Bolsa de Valores do Rio. Ele é investigado pelo pagamento de propina para a contratação da instituição financeira no processo de leilão do Banco do Estado do Rio de Janeiro (BERJ).

Em 2006, o governo do Rio de Janeiro contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para elaborar consultoria independente para fixar o preço mínimo da alienação das ações do BERJ. Ao mesmo tempo, a FGV Projetos foi contratada para realizar os estudos de precificação da folha de pagamento dos funcionários do estado.

O edital de leilão do banco, lançado em 2010, previu o pagamento de 3% sobre o valor total alcançado na venda para o pagamento da consultoria independente. Ao final do processo, em 2011, foi identificado o pagamento de R$ 3,12 milhões pela FGV ao Prosper a título de prestação de serviços. As informações são de Estadão Conteúdo.