MP vê risco de rebelião e pede retirada de presos em Matinhos
A 2ª Promotoria de Justiça de Matinhos, no litoral do estado, ajuizou
ação civil pública contra o Estado por causa da manutenção de presos na
Delegacia Cidadã da cidade.
A unidade que fica no município foi a primeira do Paraná a integrar esse projeto, lançado em 2012, com o objetivo de extinguir as carceragens de delegacias, que passariam a contar somente com salas de custódia, nas quais o preso ou suspeito deveria permanecer apenas pelo tempo necessário para que fosse encaminhado ao sistema prisional.
Apesar dessa meta, a informação da própria Secretaria de Estado da Segurança Pública é de que a Delegacia de Matinhos abriga atualmente 20 presos. Para a promotoria, a situação é grave, uma vez que o espaço não foi projetado para abrigar presos, com isso o local onde essas pessoas são mantidas é improvisado e tem condições totalmente inadequadas, sem iluminação ou ventilação. Ainda na avaliação do MP, as limitações de espaço causam desrespeito a direitos como banho de sol e visitas e tampouco há fornecimento de materiais como colchões e cobertores em quantidade suficiente.
Conforme a promotoria, a situação de improviso gera risco de rebelião e “expõe a flagrante risco não apenas os detentos e servidores públicos lotados no prédio, como a comunidade em geral, ainda mais porque o prédio fica em bairro residencial e turístico”.
Informações de Paraná Portal. Imagem: Folha do Litoral News.
A unidade que fica no município foi a primeira do Paraná a integrar esse projeto, lançado em 2012, com o objetivo de extinguir as carceragens de delegacias, que passariam a contar somente com salas de custódia, nas quais o preso ou suspeito deveria permanecer apenas pelo tempo necessário para que fosse encaminhado ao sistema prisional.
Apesar dessa meta, a informação da própria Secretaria de Estado da Segurança Pública é de que a Delegacia de Matinhos abriga atualmente 20 presos. Para a promotoria, a situação é grave, uma vez que o espaço não foi projetado para abrigar presos, com isso o local onde essas pessoas são mantidas é improvisado e tem condições totalmente inadequadas, sem iluminação ou ventilação. Ainda na avaliação do MP, as limitações de espaço causam desrespeito a direitos como banho de sol e visitas e tampouco há fornecimento de materiais como colchões e cobertores em quantidade suficiente.
Conforme a promotoria, a situação de improviso gera risco de rebelião e “expõe a flagrante risco não apenas os detentos e servidores públicos lotados no prédio, como a comunidade em geral, ainda mais porque o prédio fica em bairro residencial e turístico”.
Informações de Paraná Portal. Imagem: Folha do Litoral News.
