LDO aprovada não restringe a realização de novos concursos

O presidente Michel Temer sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, aprovada no dia 11 de julho pelo Congresso Nacional. A publicação da sanção foi divulgada no Diário Oficial da União do dia 15 de agosto. O texto sancionado tem 17 vetos, entre eles o que proibia a abertura de concursos públicos em 2019.

Com o veto, o governo possibilita a realização de concursos públicos para outras áreas, desde que respeitado o limite orçamentário.

Com a sanção da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2019), resta agora ao governo apresentar ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), que vai detalhar o volume de recursos disponíveis para todas as áreas ao longo do ano que vem. O prazo para envio da Ploa vai até o próximo dia 31 de agosto. As informações de Gran Concursos.

Concursos públicos 2019: LDO

De acordo com o texto original da LDO 2019, as nomeações de servidores (civis ou militares) ficariam restritas a cinco possibilidades:

Às despesas do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF);

Às reposições, nos mesmos cargos, decorrentes das vacâncias nas áreas de Educação, Saúde, Segurança Pública e Defesa e na carreira de diplomata ocorridas até o dia 31 de dezembro de 2018, deduzidos os provimentos ocorridos no mesmo período;

Aos cargos e funções já criados por lei nas instituições federais de ensino criadas nos últimos cinco anos e às admissões necessárias ao seu funcionamento;
   
Às admissões decorrentes de concurso público com prazo improrrogável vincendo em 2019, cujo edital de abertura tenha sigo publicado até 30 de junho de 2018 e limitada ao número de vagas previstas no respectivo edital e não providas.
   
Às admissões para a Agência Nacional de Águas necessárias ao exercício de competências.

O presidente da República optou por vetar as restrições previstas pelo § 2º do artigo 101, de acordo com ele “a autorização de recursos específicos na LDO para a realização das despesas elencadas eleva rigidez orçamentária e pode prejudicar a eficiência alocativa dos recursos, de modo contrário ao interesse público”.

Com informações de Gran Cursos Online/Reprodução.