Justiça nega pedido para transferir Beto Richa
A Justiça negou o pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF)
para que o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), seja transferido
para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba ou para o
Complexo Médico-Penal, na região metropolitana, assim como ocorre com
todos os investigados na Lava Jato.
Richa está detido desde sexta-feira na sede do Regimento de Polícia Montada da capital. O juíz da 23ª Vara Federal de Curitiba, Paulo Sérgio Ribeiro, justificou a negativa alegando que não compete a ele deliberar sobre a alocação de presos e que isso recai sobre as autoridades responsáveis pela carceragem, observando os critérios de segurança e de acordo com a disponibilidade de vagas no sistema prisional.
O ex-governador é suspeito de ter recebido pelo menos R$ 2,7 milhões em propina em um esquema de corrupção envolvendo as concessionárias de rodovias federais no Paraná. Ele chegou a ser encaminhado para a PF, mas na sequência foi transferido para a sede da Polícia Montada. O Departamento Penitenciário (Depen-PR) não informou o motivo dessa transferência.
Para o MPF, a custódia de Richa no local coloca em risco a efetividade da prisão preventiva, já que o investigado foi governador do Estado por oito anos, tendo exercido poder hierárquico sob a Polícia Militar. No lugar também não são seguidas com rigor o controle de visitas e a restrição de comunicação.
Richa está detido desde sexta-feira na sede do Regimento de Polícia Montada da capital. O juíz da 23ª Vara Federal de Curitiba, Paulo Sérgio Ribeiro, justificou a negativa alegando que não compete a ele deliberar sobre a alocação de presos e que isso recai sobre as autoridades responsáveis pela carceragem, observando os critérios de segurança e de acordo com a disponibilidade de vagas no sistema prisional.
O ex-governador é suspeito de ter recebido pelo menos R$ 2,7 milhões em propina em um esquema de corrupção envolvendo as concessionárias de rodovias federais no Paraná. Ele chegou a ser encaminhado para a PF, mas na sequência foi transferido para a sede da Polícia Montada. O Departamento Penitenciário (Depen-PR) não informou o motivo dessa transferência.
Para o MPF, a custódia de Richa no local coloca em risco a efetividade da prisão preventiva, já que o investigado foi governador do Estado por oito anos, tendo exercido poder hierárquico sob a Polícia Militar. No lugar também não são seguidas com rigor o controle de visitas e a restrição de comunicação.
Fernando Garcel e Juliana Goss - BandNews FM Curitiba.