Greve Geral: Caminhoneiros e professores paralisam dia 29
O Dia 29 de abril deverá ficar marcado novamente na
história política do Paraná. No mesmo dia, em 2015, o protesto dos professores
na Praça Nossa Senhora da Salete, no coração político de Curitiba, resultou na
reação da Polícia Militar, transformando o local, onde ficam os poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, numa praça de guerra, com vários feridos.
Foi protagonista do embate, o ex-governador Beto Richa.
Agora, os mesmos professores, seguidos pelos
caminhoneiros e agentes penitenciários, marcaram greve geral no mesmo dia – 29
de abril – provavelmente com movimentação na mesma praça, como forma de pressão
dos deputados que, há quatro anos tiveram que entrar na Assembleia Legislativa
dentro de camburões da Polícia Militar.
Se a greve acontecer, será o primeiro desafio a ser
enfrentado pelo governador Ratinho Junior em seus pouco mais de 100 dias à
frente do Palácio Iguaçu. O governo não quer a greve dos professores e insiste
no diálogo mas informa que, no momento, não poder – e não vai – atender às suas
reivindicações, ou seja, reajuste de pouco mais de 6%.
O governador Ratinho Junior e o chefe da Casa Civil, Guto
Silva, justificaram, em entrevista à imprensa, que não podem dar o aumento,
porque não constava da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) encaminhada no ano
passado à Assembleia Legislativa. Também falta caixa, já que não existe o
anunciado R$ 5 bilhões que a ex-governadora teria deixado aos cofres do
governo.
Texto de Pedro Ribeiro / Paraná Portal. Foto: Reprodução.
Texto de Pedro Ribeiro / Paraná Portal. Foto: Reprodução.
