UEPG pode entrar em greve a partir de 26/06
A assembleia geral da Seção Sindical dos Docentes da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG) decidiu na tarde desta
quarta-feira, 19 de junho, pelo indicativo de greve para 26/06, com a
realização de nova assembleia na mesma data.
A categoria exige do Governo do Paraná o pagamento imediato da data-base, o arquivamento do Projeto de Lei Complementar (PLC) 04/2019 e da minuta da Lei Geral das Universidades (LGU) e a realização de concurso público.
A categoria exige do Governo do Paraná o pagamento imediato da data-base, o arquivamento do Projeto de Lei Complementar (PLC) 04/2019 e da minuta da Lei Geral das Universidades (LGU) e a realização de concurso público.
“A aprovação do indicativo de greve é um sinal de que a
ausência de diálogo com o governo está se esgotando e que limitamos o tempo
para negociações. A partir de agora, ou define, ou entramos em greve”, defende
o presidente do SINDUEPG, Marcelo Ubiali Ferracioli.
Mais que a reivindicação de reposição salarial, que já soma 17% de perdas para todo o funcionalismo público estadual, a assembleia foi unânime em pontuar que os maiores problemas referem-se aos ataques à autonomia universitária e o desmonte da Universidade Pública.
Mais que a reivindicação de reposição salarial, que já soma 17% de perdas para todo o funcionalismo público estadual, a assembleia foi unânime em pontuar que os maiores problemas referem-se aos ataques à autonomia universitária e o desmonte da Universidade Pública.
“Não estamos sozinhos. Tem mais de 200 mil servidores no
Paraná. Não é razoável que a gente dialogue com vários parceiros, é fundamental.
A agenda de uma assembleia tem que considerar essa variável”, aponta o
professor do Departamento de Jornalismo, Sérgio Gadini. Ele reforça que o
indicativo de greve é um momento de preparação para a deliberação da greve.
Com informações do Sinduepg. Foto: Reprodução.
Com informações do Sinduepg. Foto: Reprodução.
