Sessão pública decide tombamento de 5 imóveis históricos em PG


Para um imóvel ser declarado como patrimônio histórico e cultural em Ponta Grossa, a decisão passa por várias etapas, culminando, por último, numa Sessão Pública de Tombamento.

Na próxima segunda-feira, 30 de setembro, cinco importantes imóveis da cidade poderão ser tombados, em uma sessão que acontece às 19h, no Cine-Teatro Ópera, com participação aberta a qualquer interessado.

A reunião terá a presença dos conselheiros do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac) e dos proprietários dos imóveis, e será transmitida ao vivo pela página no Facebook da Prefeitura de Ponta Grossa.

“É um importante momento para a história de Ponta Grossa, pois serão definidos novos rumos da preservação da paisagem urbana, a história viva da cidade”, afirma Fernando Durante, presidente da Fundação Municipal de Cultura e do COMPAC.

Cada processo possui um conselheiro relator, que no dia da sessão apresentará o histórico do imóvel e a motivação para o tombamento, sugerindo ainda o grau de proteção (podendo ser apenas a fachada, a construção como um todo e até mesmo seu entorno).

Na sequência, o presidente do Conselho declara aberto o contraditório, momento em que o proprietário - ou seu procurador - faz uso da palavra por dez minutos e apresenta as próprias considerações. Após as considerações é aberta a votação que define se haverá o tombamento do imóvel. São necessários no mínimo 15 votos favoráveis, de um total de 21.

Estarão em votação, pela primeira vez, dois imóveis de arquitetura modernista, sendo um de autoria do renomado arquiteto Vilanova Artigas e outro de Miguel Juliano, ambos expoentes de um dos movimentos mais importantes da arquitetura nacional.

Também serão votados os imóveis que abrigam o banco Bradesco (o ‘castelinho’ da esquina das ruas Cel. Dulcídio com Tiradentes), a Eletrônica Parcz (Rua Ermelino de Leão) e a Casa Biassio (esquina das ruas Pe. João Lux com Sete de Setembro), onde hoje funciona o Salão D’Vitta.

A última sessão, realizada no ano de 2016, decidiu sobre o tombamento de sete imóveis, sendo quatro aprovados.