Bolsonaro pode realocar Onyx no Ministério da Educação
O presidente Jair Bolsonaro tem dedicado a sexta-feira (31) para
encontrar uma saída para a crise política que tem como protagonista o
ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM).
Após esvaziar as funções do auxiliar palaciano, retirando na
quinta-feira (30) de seu comando o PPI (Programa de Parceria de
Investimentos), o presidente agora discute formas de contemplar o aliado
em outro cargo na Esplanada dos Ministérios.
Em conversas reservadas relatadas à reportagem, Bolsonaro tem lembrado que Onyx foi um aliado de primeira hora e que, mesmo insatisfeito com o seu trabalho na Casa Civil, não pretende abandoná-lo.
Para tentar chegar a uma solução, o presidente se reuniu nesta sexta-feira (31) com os ministros da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno. Bolsonaro também conversou sobre o tema com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Segundo auxiliares presidenciais, Bolsonaro avalia três hipóteses
para Onyx: alocá-lo no Desenvolvimento Regional, na Cidadania ou na
Educação. As duas últimas pastas são comandadas por aliados do ministro
gaúcho, o que, na visão do Palácio do Planalto, seria uma saída menos
traumática.
Caso opte por alocar Onyx na Educação, Bolsonaro atenderá ainda a ala do governo e parlamentares que cobram a demissão do atual ministro, Abraham Weintraub.
Em conversas reservadas relatadas à reportagem, Bolsonaro tem lembrado que Onyx foi um aliado de primeira hora e que, mesmo insatisfeito com o seu trabalho na Casa Civil, não pretende abandoná-lo.
Para tentar chegar a uma solução, o presidente se reuniu nesta sexta-feira (31) com os ministros da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno. Bolsonaro também conversou sobre o tema com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Caso opte por alocar Onyx na Educação, Bolsonaro atenderá ainda a ala do governo e parlamentares que cobram a demissão do atual ministro, Abraham Weintraub.
Gustavo Uribe e Ricardo Della Coletta - Folhapress. Imagem: O Globo.