Governo federal já responde a nove ações judiciais após erros no Enem

Após comemorar o que seria o melhor exame da história, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, confirmou no sábado (18) que milhares de participantes haviam recebidos notas com erros.

Após divulgar o problema, a pasta recebeu 172 mil mensagens com reclamações sobre seus desempenhos. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) diz que a falha atingiu 5.974 candidatos, que tiveram os resultados alterados.

As ações foram ajuizadas em cinco unidades da federação, segundo a a Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU (Advocacia-Geral da União), que atua nesses casos.

No Distrito federal, há três ações. Dois mandados de segurança pedem a suspensão do Sisu e a revisão do processo de correção das notas. Também há uma ação popular com pedido de reabertura dos prazos para que estudantes possam pedir revisão de notas, além da prorrogação do Sisu.

O governo manteve a abertura do Sisu para terça-feira (21), mas estendeu o prazo de inscrições até domingo (26), dois dias além da previsão inicial.

Pedidos de mandados de segurança impetrados em Minas Gerais e no Pará pedem revisão da correção da prova.

Uma ação individual em Goiás demanda a divulgação dos espelhos dos gabaritos preenchidos. No mesmo estado, outro mandado de segurança exige a retificação das notas e que seja aceita inscrição no Sisu após isso.

Ainda há uma ação popular no Maranhão em que também se pede a suspensão da abertura do Sisu.
As ações foram ajuizadas desde a última sexta-feira (17), data em que o governo liberou o acesso aos resultados. Desde esse dia participantes relatam nas redes sociais estranhamento com as notas.

Estudantes descontentes registraram ao menos 250 representações nas procuradorias da República pelo país.

Informações de Folhapress. Imagens: Revista Cariri e Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.