Prefeitura de Curitiba quer assumir custeio do transporte coletivo durante pandemia
Vereadores de Curitiba votam um projeto de lei do
prefeito Rafael Greca (DEM) para que a Prefeitura assuma o custeio da
manutenção do transporte coletivo durante a pandemia do coronavírus.
A votação, que foi adiada no dia 22, é realizada em
regime de urgência nesta segunda-feira (27).
De acordo com o Setransp (Sindicato das Empresas de
Ônibus de Curitiba), desde o início da pandemia o orçamento apresenta um
déficit de R$ 61 milhões. Com o movimento de passageiros reduzido, motoristas e
cobradores de ônibus de Curitiba receberam 50% do salário em abril.
A Prefeitura de Curitiba, segundo o texto do projeto de
lei, irá garantir o pagamento dos salários e direitos trabalhistas aos
funcionários das empresas. Assim como combustível, manutenção, taxa de
gerenciamento, peças e acessórios por 3 meses.
Neste período, as empresas não terão lucro sobre a
operação e nem receberão a taxa de depreciação dos veículos. O custo total da
manutenção do transporte coletivo de Curitiba é de R$ 78 milhões por mês.
O dinheiro para custear a o transporte coletivo viria do
Fundo de Emergência, que são R$ 500 milhões para decisões envolvendo a pandemia
do coronavírus. De acordo com a Prefeitura, R$ 300 milhões são destinados para
a saúde e o restante para outras contingências, como essa do transporte
coletivo.
Publicado por Paraná Portal. Imagem: CBN Curitiba.