UEPG antecipa formatura de 32 estudantes de Medicina


Nesta terça-feira (28), a Universidade Estadual de Ponta Grossa impôs grau a estudantes do último ano do curso de Medicina. A cerimônia virtual, primeira do tipo no Paraná, antecipou a formatura de 32 médicos.

A colação da turma aconteceria em agosto de 2020, mas a conclusão antecipada é amparada pela Medida Provisória 934 do Ministério da Educação, editada para que haja mais profissionais da saúde atuando no enfrentamento ao Coronavírus.

Garantir a legitimidade do ato foi um desafio para a Prograd, como explica a Pró-reitora de Graduação Ligia Paula Couto. “No protocolo de formatura é importante a assinatura de ata. Por isso, ela foi criada no sistema SEI e enviada on-line para que formandos e demais autoridades representadas assinassem digitalmente”, explica. A Diretoria Acadêmica da Prograd fará a entrega presencial da documentação e, para aqueles que estejam em outras cidades, os documentos serão disponibilizados on-line.

Giulia Carvalho dos Santos foi a única formanda a estar presencialmente na reitoria da UEPG enquanto os demais participaram a distância e assinaram digitalmente, em tempo real, os documentos. Para ela, a formatura não aconteceu como imaginava antes da pandemia. “Apesar disso, a formatura tão foi emocionante quanto se tivesse sido presencial. Nós, agora médicos, estamos à disposição e prontos para enfrentar juntos essa pandemia”.

A formatura

A mesa presencial de autoridades foi reduzida devido à pandemia. Integraram o protocolo somente o Reitor, o Vice-reitor e a Pró-reitora de Graduação: Miguel Sanches Neto, Everson Krum e Ligia Paula Couto, respectivamente. Em seu discurso, Sanches enfatizou que a Universidade é uma instituição voltada às necessidades da sociedade e à educação de qualidade. 

“Estamos formando antecipadamente estudantes de Medicina para que possam atuar imediatamente em Hospitais e Unidades Básicas de Saúde num momento em que a sociedade tanto precisa de profissionais da saúde. Mesmo com a formatura antecipada, não haverá prejuízo à formação porque, passada a pandemia, será ofertado aos formados um curso de aperfeiçoamento com conteúdo faltante, de uma área específica”, detalhou o reitor Miguel Sanches Neto.

Informações de Assessoria UEPG. Imagem: Divulgação.