Acamaro recebe nova estrutura para agilizar separação de recicláveis
A Associação dos Catadores de Material Reciclável de
Oficinas (Acamaro), recebeu esta semana nova estrutura de trabalho, que deve
agilizar o trabalho de separação de recicláveis. Além de readequação na estrutura
do barracão, o local agora conta com duas esteiras elétricas e também prensas
automatizadas, que devem aumentar a produtividade dos 30 trabalhadores do
local, ampliando o rendimento mensal da associação.
A Acamaro hoje possui o
modelo de funcionamento ideal que deve ser replicado nas demais associações de
recicladores do município. Os investimentos foram realizados pela Secretaria de
Meio Ambiente, com recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, e pela ONG
Instituto Ambiente Vivo.
“A estrutura que conseguimos viabilizar para a Acamaro é
o modelo que queremos replicar em todas as associações, deixando para trás o
processo mais lento e automatizando com esteiras elétricas e novas prensas.
Entregar aos trabalhadores um barracão reformado e novos equipamentos têm
impacto não só na destinação de resíduos, aumentando a capacidade de separação,
como também na renda de cada família que depende desse trabalho, com o ganho em
produtividade”, aponta o secretário de Meio Ambiente, Paulo Barros.
A Acamaro hoje conta com 30 trabalhadores, que retiram
renda mensal de um salário mínimo, em média, com a separação e destinação
correta de aproximadamente 80 toneladas de resíduos. “Os equipamentos novos vão
melhorar muito nosso trabalho, agora vamos conseguir separar mais, mas também
precisamos que em casa cada um faça a sua parte e separe os recicláveis, em vez
de mandar tudo misturado para o aterro”, avalia o presidente da Acamaro, José
Altamiro Vieira.
Para a instalação das esteiras elétricas, foram
necessárias diversas melhorias no barracão, como revisão da parte elétrica,
fundação para as estruturas, nova cobertura, a abertura de um segundo portão
para a descarga dos caminhões, iluminação externa e outros investimentos em
melhorias. A nova estrutura foi financiada pelos recursos do Fundam, cerca de
R$ 260 mil, e pela ONG Instituto Ambiente Vivo (IAV), com aproximadamente R$ 55
mil.
“Sabemos que ainda há muito reciclável que não está tendo
o destino correto em Ponta Grossa, mas tendo um associação que consiga realizar
a separação e enfardamento mais rápido, entendemos a necessidade de investir
nas adequações do barracão”, afirma o representante do IAV, Marcius Nadal
Borsato.
Informações da Prefeitura de Ponta Grossa.