Barros e mais quatro viram réus por suspeita de propina


Segundo os investigadores, Barros se utilizou da influência que tinha na diretoria da Copel, por ser então secretário estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul no Paraná, para negociar a contratação das empresas. Em troca, ele teria solicitado e recebido valores ilícitos de executivos do grupo Galvão.

O Ministério Público (MP) entende que parte dos pagamentos foi feita em espécie, e a outra parte por meio de doações eleitorais. Ricardo Barros foi denunciado por lavagem de dinheiro, tráfico de influência e falsidade ideológica eleitoral.

As fraudes teriam ocorrido entre o final de 2011 e o ano de 2014.

Além do deputado, também viraram réus Jean Alberto Luscher Castro, executivo da Galvão Engenharia, Eduardo Queiroz Galvão, membro do Conselho de Administração da Galvão Engenharia, e os empresários Delmo Sérgio Vilhena e Élio Alves Pereira.

O líder do governo nega as acusações. Segundo ele, os depósitos citados pelo MiP são lícitos e estão declarados no imposto de renda dele ou das empresas que possui. 

Fonte: Jornal do Brasil com agência Sputnik Brasil.