Com substitutivo da PEC da reforma tributária, impostos para o setor de serviços poderão chegar a 261%


No dia 22 de junho foi apresentado no Congresso Nacional um projeto substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição da reforma tributária, o qual aumentará taxas, impostos e contribuições para o comércio e diversos setores de serviços. A análise é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, publicada no dia 23 de junho.

Segundo a Entidade, somente no setor de serviços, para as empresas do Simples Nacional, o aumento das alíquotas tributárias podem chegar a casa de 261%.

Os negócios mais lesados serão os voltados para as atividades recreativas e culturais (171%); os serviços pessoais (160%); seleção, agenciamento e locação de mão de obra (157%); serviços de alojamento (153%); e serviços para edifícios e atividades paisagísticas (145%).

A pesquisa da CNC exibe ainda ainda uma provável alta acima de 100% nos serviços de escritório, serviços técnico-profissionais e serviços financeiros, de seguros e previdência complementar, e de  vigilância, segurança e transporte de valores.

Quem tem um comércio também será impactado pelo peso dos impostos. No caso dos varejistas e atacadistas de calçados, a alíquota prevista, em termos de aumento, será de 41,2% e 37,3%, respectivamente.

Por sua vez, os atacadistas de equipamentos e artigos de uso pessoal e doméstico serão prejudicados com um percentual de 32,2%. Enquanto isso, varejo de vestuário, 31,8%; e varejo de tecidos, 31,4%. Para a Confederação, no caso do comércio, a majoração de alíquotas será de 20% para papelarias, revendedores de artigos esportivos e de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, odontológicos e veterinários, bem como  lojas de móveis e decorações.

Beneficiados

De acordo com a pesquisa da CNC, serão beneficiados com a nova proposta de reforma tributária, o setor de peças para veículos (- 18,6%); varejo de supermercados e hipermercados (-23,9%); comércio por atacado (-34,7%); veículos automotores (-39%); e atacado e varejo de combustíveis e lubrificantes, com uma alíquota negativa na casa de 56,5% e 65,5%.

Para saber mais, leia a pesquisa da CNC na íntegra, clicando aqui.

 

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