Uso do Pix sobe 52% entre 2023 e 2024, diz Febraban
As transações feitas pelo Pix somaram 63,8 bilhões no ano passado, alta de 52% em relação a 2023, segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
O resultado do Pix supera as operações somadas de cartão de crédito, débito, boleto, TED, cartão pré-pago e cheques, que somaram juntos 50,8 bilhões.
O levantamento é da Febraban, com base em dados do Banco Central e da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões).
“O Pix revolucionou o sistema financeiro brasileiro, promovendo inclusão financeira e ampliando o acesso a serviços bancários com praticidade e segurança”, afirmou Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
Criado em novembro de 2020, o Pix já havia superado DOCs no primeiro mês de operação. Em 2021, ultrapassou TEDs e boletos; e em 2022, passou à frente dos cartões de débito e crédito.
Apesar da popularidade, no volume de dinheiro movimentado, a TED ainda lidera. Foram R$ 43,1 trilhões em valores transacionados via TED em 2024, contra R$ 26,9 trilhões pelo Pix. Em seguida aparecem os boletos (R$ 6,2 trilhões) e os cartões de crédito (R$ 2,8 trilhões).
Na lista de meios de pagamento mais usados, depois do Pix, aparecem:
- Cartão de crédito: 19,8 bilhões de transações
- Cartão de débito: 16,7 bilhões
- Cartão pré-pago: 9,2 bilhões
- Boletos: 4,2 bilhões
- TED: 821 milhões
- Cheques: 125 milhões
“A população usa o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia. Já para transações maiores e, principalmente, entre empresas (B2B), a predileção é pela TED”, avalia Walter Faria.
Febraban. Portal iG Economia. Imagem: Financeone