POLÊMICA

AL e CMC querem proibir as "pulseiras do sexo"

Primeiro foi o vereador curitibano Algaci Túlio (PMDB) que apresentou projeto de lei sugerindo a proibição do uso e comercialização das “pulseiras do sexo” a mensores de 18 anos. Agora, foi a vez do deputado Edson Praczyk (PRB) fazer o mesmo na Assembleia Legislativa. A intenção é impedir o uso também nas escolas de todo o Estado.

A proposição será inicialmente analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da AL, que dará parecer sobre a legalidade e constitucionalidade da matéria. Se aprovada, ela segue para votação dos deputados, em Plenário. Mas, para virar lei, a proposição depende ainda da sanção do governador Orlando Pessuti (PMDB). De acordo com o projeto, o estabelecimento que desrespeitar a lei será primeiramente advertido. Caso haja reincidência, o comerciante receberá uma multa de R$ 5 mil, podendo até perder a inscrição estadual do estabelecimento.

Pulseiras da discórdia

Feitas de silicone, as pulseiras são um código para experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, que vai desde um abraço ao ato sexual. Se alguém arrebentar a pulseira amarela, por exemplo, receberá um abraço do dono do adereço. Já a pulseira verde significa sexo oral que deve ser praticado pelo rapaz. No caso da pulseira preta a menina deve permitir a relação sexual. No Paraná as pulseiras do sexo já estão proibidas nas escolas da rede municipal de ensino de Londrina e Maringá. Os municípios de Manaus, no Amazonas, e Navegantes, em Santa Catarina, também não permitem que o acessário seja usado pelos estudantes da rede pública.

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