Correção da poupança levará mais tempo para ocorrer

Os investidores que pleiteiam na Justiça a correção da caderneta de poupança de três planos econômicos (Bresser, Verão e Collor I) terão de esperar mais alguns meses para saber o rumo que suas ações terão. Isso porque, após uma decisão positiva tomada na última quarta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre as ações individuais, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu na sexta-feira a tramitação de todos os recursos de poupadores.

Na prática, todas as decisões anunciadas pelo STJ quarta-feira não estão valendo, inclusive os índices de correção monetária aplicados às poupanças. Na ocasião, ficaram definidos 26,06% para o Plano Bresser; 42,72% para o Plano Verão; 44,8% para o Collor I; e 21,87% para o Plano Collor II.

As ações individuais que já transitaram em julgado (ou seja, que já passaram por todas as instâncias judiciais, nas quais não cabe mais recurso) não terão alteração no resultado, segundo os advogados consultados.

Coletivas - As ações coletivas - ou seja, as impetradas por órgãos de defesa do consumidor, instituições, entidades de classe - foram derrubadas pelo STJ na quarta-feira. Essa decisão também está suspensa. A princípio, a notícia parece positiva aos poupadores que entraram com ação em grupo para pleitear a correção da poupança, mas, é muito difícil que o STF altere essa decisão.

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