Médicos-residentes de Curitiba aderem à greve
Os médicos-residentes de Curitiba decidiram na noite de ontem (18) aderir à paralisação nacional da categoria. A medida passa a valer apenas na semana que vem em alguns hospitais, por causa da burocracia em se comunicar a greve. Em todo o Paraná são aproximadamente 1,5 mil médicos-residentes - quase a metade está em Curitiba.
Cerca de 17 mil médicos-residentes em todo país entraram na última terça-feira (17) para reivindicar reajuste de 38,7% no valor da bolsa-auxílio. Eles também querem o pagamento da décima terceira bolsa, além de auxílio-moradia, auxílio-alimentação, e o aumento da licença-maternidade de quatro para seis meses.
De acordo com o presidente da Associação Brasiliense de Médicos Residentes, Cassio Rodrigues, no dia 13 de julho, eles entregaram um documento com as reivindicações aos ministérios da Educação e da Saúde, mas não não houve negociação.
“A nossa proposta é de 38% e não vamos aceitar o contrário. Isso já vem sendo debatido há algum tempo e agora não dá mais”, disse. Atualmente, os residentes recebem bolsa-auxílio no valor de R$ 1.916,45.
De acordo com o Ministério da Saúde, a proposta de reajuste de 20% no valor da bolsa a partir de 2011 só foi possível por meio do remanejamento de recursos de outros projetos dos órgãos financiadores.
De acordo com Ministério da Saúde, algumas reivindicações dos médicos-residentes, como o auxílio-moradia e o auxílio-alimentação, são de categorias trabalhistas e não devem ser consideradas já que eles ainda são estudantes em processo de formação profissional.
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