Prévia da inflação oficial é a mais alta para agosto desde 2004, diz IBGE
A prévia da inflação oficial ficou em 0,43% em agosto
após avançar 0,59% no mês anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira
(21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da
desaceleração de julho para agosto, esse foi o índice mais alto para o mês
desde 2004, quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) chegou a
0,79%.
A energia elétrica influenciou o IPCA-15, ao ser reajustada em
2,6%. Em São Paulo, as contas subiram 7,43% e, em Curitiba, 5,03%. Com isso, as
despesas com habitação acabaram registrando a maior taxa entre os grupos analisados
no mês, 1,02%.
Mensalidades de plano de saúde subiram 1,08% e artigos de higiene pessoal, 1,44%, pressionando o grupo saúde e cuidados pessoais
(0,83%). Já nos artigos de residência (0,73%) se destacaram os itens TV, som e
informática (1,92%) e mobiliário (0,95%).
De julho para agosto, o grupo de gastos relativos a transportes, que mostrou queda de preços de 0,46%, contribuiu para que o indicador desacelerasse. Essa redução foi puxada pelo barateamento das passagens aéreas (-25,06%), do automóvel novo (-0,41%), do automóvel usado (-1,20%) e do etanol (-0,77%). O comportamento do grupo alimentação e bebidas também influenciou a prévia da inflação oficial, ao passar de uma variação de 0,64% para 0,45%.
De julho para agosto, o grupo de gastos relativos a transportes, que mostrou queda de preços de 0,46%, contribuiu para que o indicador desacelerasse. Essa redução foi puxada pelo barateamento das passagens aéreas (-25,06%), do automóvel novo (-0,41%), do automóvel usado (-1,20%) e do etanol (-0,77%). O comportamento do grupo alimentação e bebidas também influenciou a prévia da inflação oficial, ao passar de uma variação de 0,64% para 0,45%.
