Dilma será ouvida nesta segunda

Após mais de 12 horas de depoimentos neste sábado (27), foi concluída, no final da noite de sábado, a fase de oitivas das testemunhas de defesa e de acusação do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O último a depor nesta fase foi o professor de direito tributário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Ricardo Lodi Ribeiro, que falou como informante.

Lodi foi questionado por 13 dos 81 senadores, além dos advogados de defesa e acusação . Na avaliação de Lodi, os decretos editados pela presidenta em julho e agosto de 2015 não eram considerados infração até aquela data pelo Tribunal de Contas da União. “Não entro no mérito dessa mudança ser positiva ou negativa. Naquela momento em que foram editados os decretos, esse entendimento não existia”, disse.

Ao término dos trabalhos, Lewandoswski convocou a continuidade da sessão de julgamento do processo de impeachment para segunda-feira (29), quando Dilma fará sua defesa no plenário do Senado. Dilma terá 30 minutos iniciais, que poderá ser prorrogado por mais 30, e cada senador poderá fazer questionamentos por até cinco minutos, as quais Dilma poderá responder, ou não, e utilizar para isso o tempo que julgar necessário.

Até o momento já se inscreveram para questionar Dilma 47 dos 81 senadores. A presidente afastada estará acompanhada de cerca de 30 pessoas, entre ex-ministros, presidentes de partidos aliados, assessores e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.