Temer envia carta a deputados e fala em “conspiração”
O presidente Michel Temer escreveu uma carta a deputados
e senadores se defendendo de acusações contra ele. No texto, Temer diz que é
vítima de “uma campanha implacável com ataques torpes e mentirosos” e que há
uma “conspiração” para derrubá-lo do cargo. (Leia a carta)
A carta foi enviada por Temer a parlamentares da base
aliada e da oposição no momento em que a segunda denúncia da Procuradoria-geral
da República (PGR) contra ele está sendo analisada na Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Temer inicia a carta, entregue hoje (16), dizendo que a
“indignação” é o que o faz se dirigir a eles. “São muitos os que me aconselham
a nada dizer a respeito dos episódios que atingiram diretamente a minha honra.
Mas para mim é inadmissível. Não posso silenciar. Não devo silenciar”,
escreveu.
O presidente diz aos parlamentares que “afirmações
falsas, denúncias ineptas alicerçadas em fatos construídos artificialmente
sustentaram as inverdades que foram divulgadas” e que “a armação está sendo
desmontada”.
Ao longo de quatro páginas, Temer cita os áudios das conversas entre os dirigentes da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud e diz que neles fica claro que o objetivo era derrubar o presidente da República. Faz menção também à delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, cujos vídeos foram divulgados pela imprensa nos últimos dias.
Ao longo de quatro páginas, Temer cita os áudios das conversas entre os dirigentes da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud e diz que neles fica claro que o objetivo era derrubar o presidente da República. Faz menção também à delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, cujos vídeos foram divulgados pela imprensa nos últimos dias.
Temer finaliza o texto citando dados positivos da
economia como a redução da inflação, criação de emprego e ações como a aprovação
da reforma trabalhista.
A partir de amanhã (17), os deputados se concentrarão na
análise, discussão e votação na CCJ da Câmara da denúncia contra Temer e os
ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
Com informações de Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil
