Saúde alerta para circulação do vírus da febre amarela no Estado
O período sazonal 2019 -2020 da febre amarela termina
nesta semana. O boletim divulgado nesta quarta-feira (24) pela Secretaria de
Estado da Saúde confirma 299 mortes de macacos contaminados pelo vírus no
Estado – as chamadas epizootias. O monitoramento contabiliza dados desde em 1º
de julho do ano passado.
O ciclo não registrou casos em humanos. Foram 123
notificações, mas 110 foram descartadas e 13 seguem em investigação.
Entretanto, a secretaria alerta para a circulação do vírus.
Em relação ao boletim divulgado anteriormente, em 10 de
junho, a publicação desta quarta registra uma nova morte de macaco pela doença
confirmada, no município de Mallet, na região Centro-Sul.
“Temos redução quase total das ocorrências de mortes de
macacos contaminados pelo vírus e nenhum caso em humanos. Porém, se ainda
existe a morte de um animal por conta da doença, significa que o vírus está
circulando no Estado. Por isso, reforçamos a importância da vacinação contra a
febre amarela”, afirma o secretário da Saúde do Paraná Beto Preto.
Neste período sazonal, além de 299 epizootias confirmadas
no Paraná, 75 seguem em investigação, 91 foram descartadas para a febre amarela
e outras 435 mortes de macacos foram por causas indeterminadas.
IMUNIZAÇÃO - Segundo orientação do Ministério da Saúde, desde 2018 todos os municípios do
Estado passaram a ser área de recomendação vacinal contra a febre amarela. No
período de 2018-2019 o Paraná registrou 487 notificações, 17 casos confirmados
e uma morte causada pela doença no município de Morretes.
A vacina está disponível em todos os municípios e a
orientação é para que as pessoas busquem informação junto às secretarias
municipais sobre os locais indicados neste momento para aplicação a dose.
A imunização contra a febre amarela é prevista para a
faixa etária entre 9 meses a 59 anos, 11 meses e 29 dias. “Trata-se de uma
vacinação seletiva, ou seja, a situação vacinal individual deve ser avaliada
pelo profissional de saúde antes da aplicação”, explica a chefe do Programa
Estadual de Imunização, Vera Rita da Maia.