Após veto, Congresso se articula para dobrar fundo eleitoral
O montante é mais que o dobro do custo das eleições
gerais de 2018, quando as legendas tiveram R$ 1,7 bilhão à sua disposição. Até
que o veto de Bolsonaro seja analisado pelo Congresso, porém, ainda há
incertezas sobre qual alternativa legal seria usada pelos parlamentares para
fazer valer a vontade do Legislativo.
A disposição de Lira é negociar com o Palácio do Planalto
uma despesa para o processo eleitoral na ordem de R$ 4 bilhões ou R$ 4,5
bilhões. Bolsonaro, por sua vez, vem sendo fortemente pressionado pela
militância, e teria sinalizado à área técnica do governo que fixaria, por meio
da Lei Orçamentária Anual (LOA), o valor de R$ 2 bilhões da eleição de 2020,
corrigidos pela inflação, o que resultaria em aproximadamente R$ 2,2 bilhões.
Lideranças partidárias consideram o valor
insuficiente para a realização das campanhas de 2022. Entenda o argumento dos
parlamentares, a limitação de tempo e as alternativas estudadas nos bastidores
para resolver o impasse na matéria exclusiva para assinantes.
