Maia diz que Eduardo Bolsonaro pode ser punido por aventar AI-5
Eduardo Bolsonaro chegou ao segundo mandato consecutivo de deputado federal batendo recorde de votos, graças à democracia. Mas, sempre que pode, exalta a ditadura. Pela segunda vez nesta semana, o líder da bancada do PSL, herdeiro do presidente Jair Bolsonaro e presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional apoiou medidas inconstitucionais, como um novo ato institucional número 5, o AI-5. O ato institucional mais inglório do regime militar, de 1968, deu início aos anos de chumbo da ditadura militar brasileira e resultou no fechamento do Congresso Nacional e dos legislativos dos Estados e Municípios, permitiu a cassação de mandatos parlamentares, permitiu o presidente nomear interventores estaduais e municipais e suspendeu a concessão de habeas corpus pelo Judiciário. Em entrevista à jornalista Leda Nagle, reproduzida nesta quinta-feira no canal dela no YouTube, o deputado criticou os protestos no Chile, que duram semanas e começaram após protestos